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Polícia Civil indicia 6 suspeitos da execução de delator do PCC e diz que Vinicius Gritzbach foi morto por vingança

Com a conclusão deste inquérito, a investigação entra em uma nova fase. O Departamento de Homicídios vai apurar agora se os policiais militares que faziam ...

Polícia Civil indicia 6 suspeitos da execução de delator do PCC e diz que Vinicius Gritzbach foi morto por vingança
Polícia Civil indicia 6 suspeitos da execução de delator do PCC e diz que Vinicius Gritzbach foi morto por vingança (Foto: Reprodução)

Com a conclusão deste inquérito, a investigação entra em uma nova fase. O Departamento de Homicídios vai apurar agora se os policiais militares que faziam a escolta ilegal de Gritzbach também tiveram envolvimento no assassinato dele. DHPP conclui o inquérito sobre a morte do delator do PCC Vinicius Gritzbach A polícia de São Paulo indiciou nesta sexta-feira (14) seis suspeitos pelo assassinato do delator do PCC Vinícius Gritzbach. Segundo o inquérito, o crime foi motivado por vingança. A diretora do Departamento de Homicídios de São Paulo anunciou a conclusão das investigações: “Representamos aqui pela prisão preventiva daqueles que nós individualizamos naquela execução do Gritzbach no caso e do senhor Celso e as demais pessoas que foram atingidas”, disse Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa. Vinícius Gritzbach foi assassinado com tiros de fuzil na tarde do dia 8 de novembro de 2024 no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O motorista de aplicativo Celso Araújo de Novaes, de 41 anos, também morreu e outras duas pessoas ficaram feridas no ataque. Sete meses antes, Gritzbach tinha assinado um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público de São Paulo. Em troca de benefícios judiciais, ele revelou esquemas de lavagem de dinheiro do PCC e denunciou policiais civis por corrupção. Polícia Civil indicia 6 suspeitos na execução do delator do PCC Vinícius Gritzbach e conclui que crime foi motivado por vingança Jornal Nacional A polícia indiciou seis pessoas por homicídio doloso, ou seja, com intenção de matar. Emílio Carlos Gongorra, o Cigarreira, e Diego Amaral, o Didi, são apontados como mandantes, e Kauê Amaral seria o olheiro no aeroporto e elo entre os executores e os mandantes do crime. Os três estão foragidos. As investigações também concluíram que o tenente Fernando Genauro dirigiu o carro que levou os atiradores até o aeroporto e que Vinícius Gritzbach foi executado por dois policiais militares: o cabo Denis Antônio Martins e o soldado Ruan Silva Rodrigues. Os policiais já estão presos. A polícia concluiu, ainda, que Gritzbach foi morto por vingança. Gritzbach era acusado pelo assassinato de dois integrantes do PCC, em 2021. “A motivação do crime realmente foi uma vingança à morte do Cara Preta e do Sem Sangue - que foi amplamente divulgado como membros do PCC. O Cigarreira e o Didi eram amigos pessoais e, por isso, eles foram vingar a morte”, afirma Luciana Peixoto, delegada do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa. Com a conclusão deste inquérito, a investigação entra em uma nova fase. O Departamento de Homicídios vai apurar agora se os policiais militares que faziam a escolta ilegal de Vinícius Gritzbach também tiveram envolvimento no assassinato dele. Os investigadores têm indícios de que alguns deles forneceram informações privilegiadas aos executores. Ao todo, 14 PMs que trabalhavam como segurança para o delator já estão presos. A defesa dos três policiais militares presos diz que eles são inocentes e que não estiveram no aeroporto de Guarulhos na data dos fatos e não têm relacionamento algum com Vinícius Gritzbach; e que vai apresentar provas documentais, testemunhais e periciais para comprovar isso. LEIA TAMBÉM Polícia conclui inquérito sobre execução do delator do PCC e indicia seis suspeitos por homicídio Quem era o delator do PCC executado a tiros no Aeroporto Internacional de SP